2 de dez. de 2011

De onde vim

      Para me apresentar, vou falar sobre a cidade onde nasci e em que vivo até hoje. Sou de Araraquara, interior do Estado de São Paulo, localizada a 270 km de distância da capital (São Paulo).
      Existem algumas hipóteses para o nome da cidade: o nome seria um termo tupi que significa “toca de arará” - junção dos termos arará (formiga) e kûara (toca). Outra hipótese etimológica aponta para o significado "toca de arara”, a partir da junção de arara (arara) e kûara (toca). O mais difundido pela cidade é que o nome teve origem a partir de “ara-kûara (“lugar onde mora a luz do dia”, a "morada do Sol"), pois aqui o sol brilha quase o ano todo.
      Em 2010, a população de Araraquara era de 208.725 habitantes e possui um bom Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. A cidade conta com Campi da UNESP nas áreas de Química, Odontologia, Farmácia-Bioquímica, Ciências Sociais e Econômicas, Letras, Pedagogia e Administração Pública e algumas faculdades particulares. Está em construção a Universidade Livre de Música e Arte de Araraquara, cujo projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer.
      Existem alguns espaços culturais que, no momento, estão praticamente abandonados, sem exposições ou mostras. Temos a Casa da Cultura “Luiz Martinez Corrêa”, o Museu Ferroviário, Espaço Cultural “Paulo Mascia”, o Teatro Municipal, uma boa Biblioteca Municipal.
      O comércio não é dos mais completos, mas se comparado ao de outras cidades do interior até que é bem diversificado.
      É ainda é um lugar relativamente tranquilo e bom pra se viver, mas poderia melhorar mais se houvesse mais empenho da administração pública e se as pessoas começassem a ter mais educação e cortesia umas para com as outras. Como em todo país, a educação e a saúde (que tiveram boa avaliação no IFDM) ainda deixam muito a desejar...
      Temos uma emissora de TV local – a TVARA. Em suas chamadas, eles dizem que Araraquara preserva sua memória, mas isso não é verdade. É comum por aqui que prédios históricos sejam demolidos. Quando se começou a cogitar o tombamento de uma capela centenária e de um cinema, rapidamente os dois foram demolidos. Isso sem falar no prédio do antigo Teatro Municipal que foi demolido na década de 1960, porque o poder público disse que não havia como acabar com os cupins do local. Acho que foi a partir daí o começo da tradição de se destruir a história da cidade! =( Sem contar que casas belíssimas, que poderiam ser restauradas ou reformadas, são derrubadas por toda a cidade.
      Apesar de tudo, amo minha cidade. Aqui faço minha História! Aqui me sinto em casa!
                                                                                                                   Ana Cláudia

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